BLADE RUNNER: O CAÇADOR DE ANDRÓIDES

[Blade Runner - Ridley Scott - 1982]






    Passando da sociedade de hoje, para uma forma de viver no futuro, o filme “Blade Runner: O Caçador de Androides” (1982) do diretor Ridley Scott, traz algumas questões a serem discutidas. “Uma nova vida espera por você nas colônias interplanetárias. A chance de começar de novo numa terra dourada de oportunidades e aventuras! Vamos para as colônias! (...) Ajudando a América a entrar no novo mundo”. É com esta mensagem publicitária, que é anunciado os primeiros instantes do filmeO enredo se passa em um cenário sombrio, marcado de luzes de néon, chuva ácida, edifícios gigantescos, trânsito aéreo e a ausência total que qualquer vestígio de uma biodiversidade. Longe de uma cidade idealizadamente programada, o que reina em “Blade Hunner” é a informalidade. Se o trânsito agora é aéreo, o que restou para as ruas foi o caus, onde vendedores autônomos (presença marcante de estrangeiros asiáticos) anchem as ruas de suas parafernálias.
     No filme, há uma imagem representativa de uma cidade evoluindo normalmente, dentro do paradigma modernista.

Não queria acrescentar nenhuma parafernália de naves ou foguetes espaciais ou coisa parecida. Isto é, queria obter uma imagem que simplesmente conseguisse transmitir o resultado de um especulação inteligente de como teria evoluído um certo ambiente – uma cidade moderna. (CASTELLO, 2002)

     Em sua pesquisa, se voltou para New York, especulando o que impressionaria mais um homem contemporâneo. Se estivesse em Times Square há quarenta anos atrás, qual seria a percepção dominante numa paisagem assim definida? Quais os elementos mais percebidos nesta situação, e os estímulos visuais percebidos com maior intensidade?
     A ideia de trazer impressões comunicadas através de peças de vestuário chocantes ou mesmo de carros, foi imediatamente descartada por Scott (1982): “as modas vão e vêm”, afirma o diretor, atendendo para o fato de que certos ícones iriam seguramente sobressair-se, e sua escolha ficou naqueles que simbolizavam anúncios e sinais em néon. Uma outra fonte importante para sua cinematografia foi a pintura, do quadroNighthawks” de 1942, de Edward Hoppe, que retrata pessoas sentadas em um centro de jantar, à noite. 






Um comentário:

  1. Bom ângulo de visão. É sempre bom ter a noção de novas abordagens, ainda por cima num filme tão importante pessoalmente.

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